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sábado, 29 de janeiro de 2022

 

1 Tessalonicenses 5 

1 Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva;

2 Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite;

3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.

4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão;

5 Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.

6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios;

7 Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite.

8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação;

9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,

10 Que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.

11 Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.

12 E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;

13 E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós.

14 Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos.

15 Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos.

16 Regozijai-vos sempre.

17 Orai sem cessar.

18 Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

19 Não extingais o Espírito.

20 Não desprezeis as profecias.

21 Examinai tudo. Retende o bem.

22 Abstende-vos de toda a aparência do mal.

23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

24 Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.

25 Irmãos, orai por nós.

26 Saudai a todos os irmãos com ósculo santo.

27 Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos.

28 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

 APÓS UM POUCO MAIS DE QUATRO ANOS ESTAMOS DE VOLTA!


Terceira página do livro Quero conhecer Jesus Cristo:


II CORÍNTIOS 12

 

1 É necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei a visões e revelações do Senhor.

2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu.

3 Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe),

4 que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.

5 Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas.

6 Pois, se quiser gloriar-me, não serei insensato, porque direi a verdade;

7 E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais;

8 acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim;

9 e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo.

10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte.

11 Tornei-me insensato; vós a isso me obrigastes; porque eu devia ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos demais excelentes apóstolos, ainda que nada sou.

12 Os sinais do meu apostolado foram, de fato, operados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e milagres.

13 Pois, em que fostes feitos inferiores às outras igrejas, a não ser nisto, que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me esta injustiça.

14 Eis que pela terceira vez estou pronto a ir ter convosco, e não vos serei pesado, porque não busco o que é vosso, mas sim a vós; pois não são os filhos que devem entesourar para os pais, mas os pais para os filhos.

15 Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas. Se mais abundantemente vos amo, serei menos amado?

16 Mas seja assim; eu não vos fui pesado; mas, sendo astuto, vos tomei com dolo.

17 Porventura vos explorei por algum daqueles que vos enviei?

18 Exortei a Tito, e enviei com ele o irmão. Porventura Tito vos explorou? Não andamos porventura no mesmo espírito? Não seguimos as mesmas pegadas?

19 Há muito, de certo, pensais que nos estamos desculpando convosco. Perante Deus, falamos em Cristo, e tudo isto, amados, é para vossa edificação.

20 Porque temo que, quando chegar, não vos ache quais eu vos quero, e que eu seja achado por vós qual não me quereis; que de algum modo haja contendas, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;

21 e que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe perante vós, e chore eu sobre muitos daqueles que dantes pecaram, e ainda não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram. 

 

 

 

Deus Pai, que eu seja simples e humilde ao ponto de me satisfazer com o meu próprio respirar!

Jesus Cristo, que eu seja calmo e sereno que ao olhar ao redor a paz me dê contentamento!

Espírito Santo, que eu seja justo e correto o suficiente para não haver arestas para subterfúgios!

Deus Pai Misericordioso, que eu seja fiel e companheiro cuidando do próximo com carinho e atenção!

Jesus Cristo Salvador, que eu seja observador e detalhista que possa ver e sentir o vento nas vegetações, o canto e os olhares dos pássaros, o cheiro de tudo que está ao meu redor e que eu tenha parceria com a natureza edificante!

Espírito Santo Divino, que eu seja feliz e realizado como a sensação de um pai que ama o filho, o marido que ama a esposa, o filho que ama o pai, a esposa que ama o marido!

Deus, que eu seja firme e disposto, pronto para aprimorar meus conhecimentos para qualquer desafio que vier!

Jesus, que eu seja atento e vigilante para evitar invasão daquilo que não interessa ao Senhor, não sendo fraco diante das tentações, não cultivando amizades inúteis e não gastando palavras valiosas com coisas podres!

Espírito Santo, que eu seja saudável e forte para seguir nesta vida por um caminho com o mínimo de obstáculos!

Que em Deus Pai Misericordioso, Jesus Cristo Salvador e Espírito Santo Divino eu possa sempre estar orando clamando por misericórdia!

Que eu coloque a Bíblia Sagrada dentro do meu coração!

Aleluia! Amém!

 

 


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Depois de quase um ano parado, estamos de volta com a continuação do estudo da Palavra de Deus!

Livros proféticos do Antigo Testamento

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os Livros Proféticos do Antigo Testamento subdividem em dois grupos na Bíblia cristã, o dos primeiros profetas (maiores) e o dos profetas menores.
Em graus diversos e sob formas variadas, as grandes religiões da antiguidade tiveram pessoas inspiradas que pretendiam falar em nome de seus deuses. O sentido original da palavra profeta (nabî) em hebraico deriva de uma raiz que significa "Chamar, anunciar", portanto, o profeta seria aquele que é chamado ou que anuncia, um mensageiro e um intérprete da palavra divina, conforme se pode verificar em (Jr 1,9).
Pela sua coragem de questionar a situação presente e vislumbrar um futuro diferente para o seu povo, os profetas sempre exerceram atração fascinante. Muitos chegam até a confundir profeta com adivinhador do futuro. Outros chegam a pensar que eles ensinavam coisas absolutamente novas. O verdadeiro profeta, no entanto, é aquele que preserva a tradição autêntica do seu povo, perdida ou deformada em meio a tantas tradições criadas para defender interesses, legitimar poderes e sustentar sistemas.
O núcleo central da tradição autêntica é a lembrança da libertação contada no Livro do Êxodo, ou seja, o reencontro com o verdadeiro Deus revelado a Moisés: Eu sou Javé seu Deus, que fiz você sair da terra do Egito, da casa da escravidão (Ex 20,2; Dt 5,6). Portanto, profeta é aquele que se inspira na ação libertadora do Deus do Êxodo e, a partir daí, analisa a situação presente e mostra o projeto de Deus para o futuro do seu povo.
As atividades do profeta variam de acordo com seus ouvintes e com o momento histórico em que ele vive. Cada profeta tem o seu estilo próprio, e pronuncia anúncios e denúncias diante de situações bem determinadas. No entanto, podemos perceber duas grandes vertentes na atividade dos profetas:
- Exigência de conversão, para mudar o sistema social, a fim de que o julgamento de Deus não recaia sobre o povo. Esse tema é predominante nos profetas que exerceram sua atividade antes do exílio na Babilônia.
- Anúncio de esperança, para encorajar e estimular o povo, que tinha perdido sua terra e corria o perigo de perder a própria identidade. Esse anúncio fazia retomar a caminhada da reconstrução, recuperando a fé em Javé e os valores históricos alcançados em nome dessa mesma fé.
Os livros proféticos testemunham a vida e atividade de homens que possuem fé profunda e vigorosa; homens que procuram levar o povo a um relacionamento sempre renovado e responsável com o Deus que julga e salva.
A literatura profética pode ser dividida de várias maneiras. A mais tradicional e comum, entre os cristãos, é a divisão em profetas maiores e profetas menores. Não porque uns sejam mais importantes que outros, mas simplesmente pela extensão de seus escritos. Os profetas maiores são quatro: Isaías, Jeremias (que também teria escrito Lamentações), Ezequiel, Daniel. Os menores são doze: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias, cabendo observar que o Livro de Baruc, que consta na Septuaginta e nas Bíblias adotadas pela Igreja Católica e pelas Igrejas Ortodoxas, próximo ao Livro de Jeremias, é Deuterocanônico, ou seja, não consta na Bíblia Hebraica e não é aceito pelas Igrejas que adotam a Bíblia proposta por Lutero.
Por sua vez, a Bíblia Hebraica agrupa os livros de Isaías, Jeremias, Ezequiel e os dos doze profetas sob o título de "Profetas Posteriores" e os coloca após os "Profetas Anteriores": (Josué, Juízes, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis), enquanto que a Septuaginta (tradução do Antigo Testamento para o Grego Koiné, cuja estrutura é utilizada por maior parte das Igrejas Cristãs) apresenta os livros proféticos depois dos Livros Históricos, destacando-se que a Bíblia Hebraica não incluí o Lamentações e Daniel entre os "Profetas Posteriores", mas entre os "Escritos" (Kethuvim).

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Continuando o estudo dos Livros da Bíblia Sagrada.






Livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
         
Os Livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento são: Jó ou Job (português de Portugal), Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Ben Sirac ou Eclesiástico. Foram escritos, em sua maioria, em linguagem poética, fazendo uso de metáforas, e têm um caráter de ensinamento para alcançar a sabedoria. Eclesiástico e Sabedoria são deuterocanônicos e por isso não constam na Bíblia protestante, embora estejam presentes na Bíblia católica. Esses livros apresentam a sabedoria e a espiritualidade do povo de Israel.
A sabedoria, neste caso, não é entendida como acumulação de conhecimentos, mas como bom senso no discernimento das situações, adquirido através da meditação e reflexão sobre a experiência concreta da vida -, algo aprendido na prática e que levaria à arte de viver bem. Assim, nos livros sapienciais encontram-se reflexões que brotam de problemas que povoam o dia-a-dia da vida de qualquer pessoa que busca o caminho da realização e felicidade. A experiência comum é mostrada como lugar da manifestação de Deus e da revelação do seu projeto, ou seja, Deus falaria através da experiência do povo
A sabedoria de cunho mais popular encontrada no livro dos Provérbios e no Eclesiástico apresenta-se em forma uma coleção de frases curtas, sentenças que ajudam a compreender e a encontrar uma saída nas diversas situações enfrentadas pelo homem comum. Já os livros de Jó, Eclesiastes e da Sabedoria são estudos sobre problemas mais profundos sobre temas mais amplos, como o sentido da vida, a morte, a justiça, a vida social, o mal, a natureza da sabedoria etc. O Cântico dos Cânticos trata da experiência mais fundamental da vida: o amor humano, símbolo do amor de Deus para com o seu povo. Já a espiritualidade do povo de Israel é apresentada no livro dos Salmos - uma coleção de 150 orações que refletem as mais diversas situações da vida do indivíduo e do povo.

FONTE DA IMAGEM: slideshare


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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Neste estudo vamos falar sobre os Livros Históricos, que estão o Antigo Testamento da Bíblia Sagrada.
Nesta sequência, nas próximas postagens, os outros Livros.


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Livros históricos do Antigo Testamento

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
        
  
Maior parte do Antigo Testamento é formada por livros que os teólogos classificam sob a denominação de Livros Históricos, pois eles contêm relatos que vão desde a conquista da Terra Prometida até quase a época do Novo Testamento, cabendo ressaltar que tais livros não se reduzem apenas a relatos cronísticos de fatos, pois contém uma interpretação dos acontecimentos a partir da fé, sendo possível dividi-los em quatro grupos:

1. Obra Histórica Deuteronomista - Josué, Juízes, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis: contém um relato mais ou menos contínuo, apresentando a história do Povo de Deus desde a conquista da Terra Prometida até o exílio na Babilônia. Tais livros enfatizam que a situação vivida depende da atitude que o povo toma na Aliança com Deus, sendo que quando há fidelidade, Deus concede a bênção, mas quando há infidelidade, o povo atrai para si mesmo a maldição.

2. História do Cronista - I Crônicas, II Crônicas, que a Septuaginta e a Vulgata chamam de Paralipômenos, relatam coisas que foram deixadas de lado no relato contido em Reis e Samuel, ou seja são uma espécie de complemento. Livro de Esdras e Neemias relatam o tempo do pós-exílio babilônico até meados do séc. III AC. O objetivo principal destes dois últimos livros é fundamentar e organizar a comunidade depois do exílio na Babilônia.

3. Rute, Tobias, Judite, Ester. Mais do que história propriamente dita, esses livros são narrativas. Sua intenção é apresentar modelos particulares de vivência e aplicação da fé dentro de situações difíceis, principalmente as enfrentadas pelos judeus fora de sua terra.

4. I Macabeus e II Macabeus - Relatam a resistência heróica de um grupo de judeus diante da dominação helenista que ameaçava destruir a identidade cultural e religiosa da comunidade judaica.
Cabendo observar que Tobias, Judite, I Macabeus e II Macabeus são livros deuterocanônicos, ou seja, não são aceitos pelas Igrejas que adotam a Bíblia proposta por Lutero.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

HOJE VAMOS ESTUDAR SOBRE OS LIVROS DA BÍBLIA!

COMEÇANDO COM O PENTATEUCO OU TORÁH, ESCRITO POR MOISÉS.


Pentateuco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
      
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Pentateuco
Rolo da Torá judaica
Autor (es)Moisés
IdiomaHebraico
O Pentateuco, do grego, "os cinco rolos", é composto pelos cinco primeiros livros da Bíblia.  Entre os judeus é chamado de Torá, uma palavra da língua hebraica com significado associado ao ensinamento, instrução, ou literalmente Lei, uma referência à primeira secção do Tanakh, os primeiros cinco livros da Bíblia Hebraica, cuja autoria é atribuída a Moisés. Os judeus também usam a palavra Torá num sentido mais amplo, para referir o ensinamento judeu através da história como um todo. Neste sentido, o termo abrange todo o Tanakh, o Mishnah, o Talmud e a literatura midrash. Em seu sentido mais amplo, os judeus usam a palavra Torá para referir-se a todo e qualquer tipo de ensino ou filosofia.

 

Autoria

A Teologia tradicional atribui a autoria do Pentateuco a Moisés, entretanto existem outras teorias.
A Edição Pastoral da Bíblia sustenta que o Pentateuco tem origem na Tradição oral e foi escrito durante seis séculos, reformulando, adaptando e atualizando tradições antigas e criando novas
Julius Wellhausen (1844-1918) sustenta que o Pentateuco é uma obra redacional, composta de quatro diferentes tradições (documentos): a Javista com textos compostos na época da Monarquia (950 a.C.), a Eloísta com textos posteriores ao ano 750 a.C., a Deuteronomista com textos escritos aproximadamente no ano 600 a.C. e a Sacerdotal com textos escritos no exílio babilônico (por volta do ano 500 a.C.
Seria a autoria do Pentateuco mosaica ou um mosaico? Trocadilhos à parte, o assunto é de importância impar na análise do Pentateuco e de todo o Antigo Testamento. Qualquer uma das opções – autoria mosaica ou um mosaico - acarreta uma série de controvérsias e opiniões entre eruditos cristãos e não cristãos. Segundo a concepção crítica, quando a Torá ou o Pentateuco é atribuído a Moisés, os Salmos a Davi e os livros de Sabedoria a Salomão, deveríamos provavelmente entender Moisés como o protótipo do legislador, Davi como o protótipo do salmista e Salomão como o protótipo do homem ajuizado e sábio.
Quem é o gênio literário desta artística obra prima  - Pentateuco, é a pergunta que se tem feito há séculos. Como pudemos verificar nos capítulos anteriores, começando com o triunfo do deísmo na década de 1790, e continuando através da época do dialeticismo hegeliano e do evolucionismo darwiniano no século dezenove, o veredito tem sido contrário à autoria mosaica. No século presente, algumas concessões têm sido feitas por alguns estudiosos, quanto à possibilidade de alguns fios de tradição oral terem sido oriundos de Moisés, mas quanto à forma escrita, a tendência tem sido fazer do Pentateuco uma obra pós-exílica.
A visão tradicional sobre a origem do Pentateuco é que foi composto por Moisés entre os anos de 1446 a.C. e 1406 a.C aproximadamente. Como pudemos ver a autoria do Pentateuco vem sendo colocada por parte de alguns críticos como não sendo de Moisés, alegando que quando as Escrituras se referem a Moisés como autor apenas lhe atribui uma figura de protótipo de legislador. A religião judaica sempre considerou o Pentateuco como obra de Moisés, da mesma forma, tradições pagãs e também o cristianismo primitivo e posterior.
Alguns estudiosos atribuem somente o decálogo como sendo de autoria de Moisés, outros inserem o código da Aliança. Ainda, a ausência do nome do autor harmoniza-se com a prática do Antigo Testamento em particular, e com as obras literárias antigas em geral. No antigo Oriente Médio, o “autor” era basicamente um preservador do passado, limitando-se ao uso de material e metodologia tradicionais.

Livros do pentateuco (Torá)

Génesis


Primeiro livro da Bíblia. Narra acontecimentos, desde a criação do mundo, na perspectiva judaica (o chamado "relato do Génesis"), passando pelos Patriarcas hebreus, até à fixação deste povo no Egipto, depois da história de José. Génesis segundo a fé Judaica é o início, é o princípio da criação dos ceús, da terra, da humanidade e de tudo quanto existe vida, todos os seres. O livro é o primeiro dos cinco livros atribuídos a Moisés.

Êxodo


O livro conta a história da saída do povo de Israel do Egito, onde foram escravos durante 430 anos. Narra o nascimento, a vida e o ministério de Moisés diante do povo de Israel, bem como o estabelecimento da Lei e a construção do Tabernáculo. Mostra o início de um relacionamento entre o povo recém-saído do Egito e Deus através de uma aliança proposta pelo próprio Deus. É a organização do Judaísmo.

Levítico


Basicamente é um livro teocrático, isto é, tem caráter legislativo; apresenta em seu texto o ritual dos sacrifícios, as normas que diferenciam o puro do impuro, a lei da santidade e o calendário religioso entre outras normas e legislações que regulariam a religião.

Números

Este livro é de interesse histórico, pois fornece detalhes acerca da rota dos israelitas no deserto e de seus principais acampamentos. Pode ser dividido em três partes:
  • O recenseamento do povo no Sinai e os preparativos para retomar a marcha (1-10:10). O capítulo 6 relata o voto de Nazireu.
  • A história da jornada do Sinai até Moabe, o envio dos espiões e o relato que fizeram, e as murmurações (oito vezes) do povo contra as dificuldades do caminho (10:11-21:20).
  • Os eventos na planície de Moabe, antes da travessia do rio Jordão (21:21-cap. 36).

Deuteronômio


Contém os discursos de Moisés ao povo, no deserto, durante seu êxodo do Egito à Terra Prometida por Deus. Os discursos contidos nesse livro, em geral, reforçam a ideia de que servir a Deus não é apenas seguir sua lei.
O título provém do grego e quer dizer: "Segunda Lei", ou melhor, "Repetição da Lei". Em Êxodo, Levítico e Números, as leis foram dadas, conforme a necessidade da ocasião, a um povo acampado no deserto. Em Deuteronômio, essas leis foram repetidas a uma geração que, dentro em breve, moraria nas casas, vilas e cidades da terra prometida.